Em certa medida os carros são como as mulheres, não para todos os homens claro está, mas eu gosto de generalizar, easy way out.
Já percorri diversas nacionalidades e todas elas se assemelham com um ou outro tipo de mulher.
Nos franceses...bom, é basicamente como ter uma mulher gorda. Alegra-nos quando ninguém está a ver, tem qualidades brutais, mas apenas aos nossos olhos, mantém-nos quentes nas noites de inverno, mas na realidade não é grande espingarda para ter em público. Suits the purpose.
Depois tive uns alemães, claramente são aqueles cujo paralelismo é mais simples. Ter um carro alemão é como ter uma mulher das SS. O jantar é imperativo ser ás 20h, nem um minuto antes nem um depois. Hiper educada, não nos deixa ficar mal em frente de ninguém e dá sempre aquele tchan de se ser loira de 1.85m num país de minorcas. O sexo é contabilizado ao minuto e os orgasmos são garantidos, não são estrondosos , são sofríveis, mas estão sempre lá. A loiça aparece lavada, a roupa passada, as crianças impecavelmente vestidas e sempre a horas a entrar e sair da escola. Todos invejam mas ninguém imagina a pasmaceira que se passa dentro do convento.
Quando a malta se farta de estar bem (por volta dos 30 dizem as más linguas) arranja-se um carro italiano, que é mais ou menos o equivalente a ter uma mulher esquizofrénica, bipolar, com síndrome de Tourette. Um dia o jantar está na mesa a horas, no outro ela resolveu ir jantar com as amigas ao algarve mas promete que amanhã está de volta, normalmente com a roupa meio esfarrapada e sem cuecas. Um dia temos as calças passadas, no outro temos um buraco na nossa camisa preferida. Amanhã tens um jantar importante de trabalho, não sabes muito bem se aquilo vai ser um brilharete e a inveja total, ou se vai ser um escândalo daqueles de se enfiar num buraco. Mas no fim de contas, na cama, é sempre um estrondo e realmente impossível de explicar aos amigos, a não ser que se dê a chave de casa e permissão para usufruir...ou no meu paralelismo, a chave do carro italiano. No entanto ao fim do dia pensamos: como é que só agora encontrei isto...?
19.8.10
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3 comments:
Eu sou bastante negligente com minha gaja. Apesar de ser a minha primeira gaja. Foi um casamento arranjado pelo meu pai: disse-me, o ideal para ti é uma alemã, estável, segura, previsível e da qual, quando aprenderes a fazê-lo, serás capaz de retirar uma dose considerável de prazer. Eu, contudo, passo a vida a humilhá-la nos cruzamentos, a trocar os pés e a pisá-la quando estamos em plena valsa. Os meus amigos gozam-me e dizem "Puff... não tens mãozinhas para um bicho desse calibre!..." De facto não tenho, mas ela que é uma mulher experiente, uma espécie de tirana governanta, tem de ser paciente já que eu sou "um menino de coro" que perdeu a virgindade há menos de um ano...
É deixá-la trabalhar e verás a luz :D
O que me ri com este post.Com a dose certa de sarcasmo... very well Fresquinho ;)
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